Uma nova pesquisa (de uma equipe espanhola da Universidade da Cantábria em Santander) encontrou alguns resultados promissores que CBD pode aliviar a depressão (e não só eles).
Segundo a principal autora, Dra. Raquel Linge, foi comprovado que nos cérebros de 40 roedores de laboratório a substância não psicoativa do cânhamo – canabidiol (CBD) - pode reprimir de forma muito rápida e eficaz os sintomas de depressão em camundongos, como hiperatividade, piora da memória e redução do apetite por açúcar, quando apresentados como recompensa por uma tarefa realizada.
A pesquisa foi realizada pela remoção de uma parte do cérebro do mouse de laboratório chamado bulbo olfativo, que é o que causa os sintomas da depressão (profissionalmente, esse procedimento é chamado de bulbectomia olfativa - OBX).
A primeira melhora foi observada após apenas 30 minutos, enquanto a aplicação diária de longo prazo de CBD levou à supressão total dos sintomas de depressão e ansiedade causada pela redução da necessidade de açúcar e piora dos processos comportamentais. Durante a pesquisa de processos químicos em andamento, descobriu-se que o canabidiol estimulou a produção de serotonina e glutamato.
Os resultados desta pesquisa foram publicados na edição de abril da revista acadêmica "Neuropharmacology" e com conclusões confirmadas de pesquisas anteriores, segundo as quais os canabinóides presentes na planta do cânhamo podem reduzir os sintomas da depressão e substituir efetivamente os antidepressivos sintéticos cuja desvantagem muito comum são sérios efeitos colaterais, ao contrário do CBD.
Autor do artigo:
Lúcia Garabasova
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